quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Alumar atinge em novembro um dos seus piores desempenhos

 
02 /jan /2013
O Consórcio Alumar registrou no mês de novembro um dos seus piores desempenho em produção de alumínio primária, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Associação Brasileiro do Alumínio (Abal). Com uma produção de 31,8 mil toneladas, a empresa teve desempenho negativo de 12,637% na comparação com o mesmo período de 2011, quando foram registradas 36,4 mil toneladas.
No acumulado de janeiro a novembro, a queda foi de 8,177%, pois foram 369,4 mil toneladas deste ano contra 402,3 mil de 2011. Sozinha, a Alcoa teve uma participação de 19,2 mil toneladas na produção do consórcio, o que lhe dá um desempenho negativo de 11,9% na comparação com novembro de 2011, quando foram produzidas 21,8 mil toneladas. Nos onze meses de 2011, a Alcoa participou com 241 mil toneladas na produção da Alumar, enquanto de janeiro a novembro deste ano ficou com 221,9 mil toneladas, o que representa desempenho negativo de 7,9%.
Também integrante do consórcio, a Billiton teve participação de 12,6 mil este ano contra 14,6 mil de novembro do ano passado, o que representa queda de 13,7%. No acumulado deste ano foram 147,5 mil contra 161,3 do exercício anterior, ou seja, desempenho negativo de 8,6%.
Produção – Em Poços de Caldas (MG), a Alcoa produziu em novembro 6,6 mil toneladas de alumínio contra 7,3 mil no mesmo mês em 2011, isto é, um desempenho negativo de 9,3%. No ano, a indústria produziu em Minas Gerais 79,2 mil toneladas, enquanto no anterior nos mesmos onze meses ficou com 80,4 mil, o que representa queda de 1,5%.
Segundo a Abal, no mês de novembroas seis indústrias do setor – Albras (PA), Alcoa (MG e MA), BHP Billiton (MA), Novelis (MG) e Votorantin (SP) – produziram 112,8 mil toneladas, volume 6,2% inferior ao produzido em novembro de 2011, quando foi registrado um volume de 120,2 mil toneladas.
No acumulado do ano, o volume da produção nacional alcançou 1.318,8 mil toneladas, número 0,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 1.318,8 mil toneladas.
Explicação – Para o economista Fernando Garcia, coordenador de pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe), “se o setor do alumínio foi mal, é por que a indústria brasileira como um todo claramente foi mal”. Segundo ele, não foram as condições externas que agravaram a situação da indústria brasileira. O cenário de baixo crescimento dos EUA e da Europa e o forte aumento dos investimentos no Japão se confirmou, assim como se concretizou a redução de impostos e dos juros – fator tão aguardado pela indústria.
Produção de alumínio em queda, segundo Abal
Para 2013, Fernando prevê uma recuperação lenta de crescimento da indústria, ainda com discreta intenção de investir. Isso porque as medidas de estímulo do governo, como a desoneração do IPI e da folha de pagamento, por exemplo, têm datas certas para acabar (2013, 2014) e “a lógica do investimento requer um horizonte de planejamento que vai muito além de uma ação que deve ser negociada a cada ano”, resume.

LEGENDA
Crédito: Alcoa/divulgação
Aquiles4 – Produção de alumínio caiu consideravelmente no Brasil em 2012

http://www.maranhaohoje.com.br/?p=15361

 

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