Prefeitura
estuda mudar rota do VLT da área Itaqui-Bacanga para o trecho
Tirirical-Estiva
Por
Daniel Matos• terça-feira, 24 de dezembro
Guardado em um galpão da Transnordestina desde o último fim
de
semana, VLT pode ter o itinerário alterado
A Prefeitura de São
Luís estuda mudar a rota do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da área
Itaqui-Bacanga para o trecho Tirical-Estiva. A informação foi dada pelo próprio
secretário municipal de Trânsito e Transporte, Carlos Rogério Araújo, em
postagem no Facebook. A possível alteração atenderia a uma conveniência
logística, já que o novo itinerário já conta com a linha férrea da
Transnordestina (antiga REFFSA), que cedeu um galpão no KM-0 da BR-135 para
abrigar os dois vagões comprados por R$ 7 milhões, ainda na gestão passada, e
que há mais de um ano estão na capital sem qualquer uso.
A rota
alternativa mencionada por Carlos Rogério tem 24 quilômetros e, uma vez
implantada, serviria à população de bairros próximos à BR-135, como Tirirical,
Vila Itamar, Maracanã, Pedrinhas, Estiva, entre várias outras localidades, onde
o transporte público é historicamente precário.
Postagem do secretário
Carlos Rogério no Facebook informando possível novo itinerário para o VLT, entre
o Tirirical e a Estiva
A mudança, com certeza, traria importante
benefício a essa região de São Luís, mas desagradaria em cheio aos habitantes do
eixo Itaqui-Bacanga, outra área populosa da capital, que também enfrenta graves
problemas de mobilidade urbana, e já contava com o VLT para atendê-la, conforme
anunciado sucessivas vezes pela própria administração municipal.
Em nota
divulgada no último domingo, por ocasião da transferência dos vagões para o
galpão da Transnordestina, a prefeitura voltou a confirmar que a região seria a
primeira beneficiada com o novo meio de transporte e passaria a contar com uma
rota de 6,5 quilômetros, ligando o Terminal de Integração da Praia Grande ao
Anjo da Guarda (veja).
Com a mudança repentina, a gestão do prefeito
Edivaldo Holanda Júnior dá a entender que ainda não tem um projeto definido para
o VLT. Sem contar que ao propor um novo itinerário, após sucessivos anúncios de
que o serviço contemplaria o eixo Itaqui-Bacanga, a prefeitura atrairá para si
toda a antipatia e revolta de comunidades que, juntas, somam quase 300 mil
habitantes.
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