Vias de acesso ao Tegram são discutidas na Federação das Indústrias
do Maranhão
Acessos rodoviários, construção de viadutos e ferrovias são algumas das propostas já aprovadas
A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o Consórcio Tegram apresentaram aos empresários da indústria, as medidas que serão implantadas na região portuária da capital para evitar a formação de fila de caminhões com a entrada em operação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a partir do segundo semestre deste ano. A apresentação aconteceu na Casa da Indústria Albano Franco, sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), durante a reunião do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da entidade. De acordo com o Diretor de Engenharia e Manutenção da Emap, Alexandre Rizzoto Falcão, a estatal está construindo acessos alternativos para o Tegram como forma de evitar que haja impacto sobre o trafego de veículos no entorno do Porto do Itaqui.
“O primeiro armazém deve começar a operar em junho e toda a carga de soja chegará de caminhão, porque o acesso ferroviário ainda não está pronto. A previsão é que se receba cerca de 200 carretas por dia e quando os quatro armazéns estiverem em funcionamento o tráfego crescerá e pode chegar a 1.200 carretas por dia. Para dar agilidade ao tráfego, vamos construir com recursos próprios um viaduto de acesso, com via paralela à Avenida Itapecuru. Hoje estamos terminando um acesso provisório com passagem em nível que será substituído pelo viaduto”, afirmou o executivo da Emap. Outra medida que está sendo tomada é a entrada em operação de dois pátios de retenção de carretas – um próprio e outro associado - localizados a 22 quilômetros do Porto do Itaqui. Esta medida está sendo tomada pelo Consórcio Tegram, que é formado pela NovaAgri, Glencore, CGG e Consórcio Crescimento, e permitirá a organização do fluxo de caminhões pelas vias de acesso ao Itaqui e pelo ramal da BR-135 que cruza a Vila Maranhão.
“O pátio de retenção que construiremos será administrado por uma empresa terceirizada. Compramos um software específico para gerenciar o tráfego de carretas e estamos abrindo a possibilidade do cliente fazer o pré-agendamento da chegada da carreta via web, o que nos permitirá ter um maior controle sobre o fluxo de caminhões”, afirmou o gerente de implantação do Tegram, Randal Luciano Couceiro. Ele também comentou que os quatro armazéns do Tegram deverão funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. “A nossa projeção é que quando a operação começar se descarregue entre oito e nove carretas por hora. E o segundo armazém ficará pronto ainda este ano”, observou Couceiro.
Ferrovia - Na reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema se levantou outra possibilidade para transportar grãos para o Tegram: o uso de um ramal ferroviário. A obra de construção da alternativa ferroviária está parada por causa de um problema legal ligado à concessão do trecho. De acordo com as informações divulgadas na reunião, o, equipamento usado para a descarga e movimentação dos grãos dos trens, a moenga, já está pronta, mas ainda faltam três quilômetros de linha férrea para ligar a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Ferrovia Norte Sul (FNS), que fornecem transporte ferroviário às regiões produtoras do Tocantins e do Maranhão e pode receber cargas do Mato Grosso, ao Tegram. No entanto os executivos das empresas exportadoras e de logística presentes a reunião informaram que já há medidas sendo tomadas para sanar este problema. “Já há entendimentos sendo encaminhados”, afirmou o representante da VLI, Eduardo Caléia.
Para o industrial e presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema, Zeca Belo, as discussões foram esclarecedoras. “Os problemas foram identificados e há medidas sendo tomadas. Mas é preciso atenção, porque ainda podemos ter problemas que só surgirão quando o Tegram entrar em operação. Vamos continuar acompanhando a situação e buscar soluções”, comentou. Estiveram presentes também na reunião, o superintendente da Fiema, Albertino Leal; os representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), José Orlando Araújo e Antônio Lucio Oliveira; o representante da Alumar, Carlos Henrique Pietra; os representantes da Agroserra, Nilmar Xavier e Klaus Filipe Sansalo; da Intertrade, Adriano Alves e Wanderson Mendes.
Lugar: PORTOSMA
Fonte: Fiema/Emap
Data da Notí£©a: 27/04/2014
http://www.portosma.com.br/noticias/noticia.php?id=2992
Acessos rodoviários, construção de viadutos e ferrovias são algumas das propostas já aprovadas
A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o Consórcio Tegram apresentaram aos empresários da indústria, as medidas que serão implantadas na região portuária da capital para evitar a formação de fila de caminhões com a entrada em operação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a partir do segundo semestre deste ano. A apresentação aconteceu na Casa da Indústria Albano Franco, sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), durante a reunião do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da entidade. De acordo com o Diretor de Engenharia e Manutenção da Emap, Alexandre Rizzoto Falcão, a estatal está construindo acessos alternativos para o Tegram como forma de evitar que haja impacto sobre o trafego de veículos no entorno do Porto do Itaqui.
“O primeiro armazém deve começar a operar em junho e toda a carga de soja chegará de caminhão, porque o acesso ferroviário ainda não está pronto. A previsão é que se receba cerca de 200 carretas por dia e quando os quatro armazéns estiverem em funcionamento o tráfego crescerá e pode chegar a 1.200 carretas por dia. Para dar agilidade ao tráfego, vamos construir com recursos próprios um viaduto de acesso, com via paralela à Avenida Itapecuru. Hoje estamos terminando um acesso provisório com passagem em nível que será substituído pelo viaduto”, afirmou o executivo da Emap. Outra medida que está sendo tomada é a entrada em operação de dois pátios de retenção de carretas – um próprio e outro associado - localizados a 22 quilômetros do Porto do Itaqui. Esta medida está sendo tomada pelo Consórcio Tegram, que é formado pela NovaAgri, Glencore, CGG e Consórcio Crescimento, e permitirá a organização do fluxo de caminhões pelas vias de acesso ao Itaqui e pelo ramal da BR-135 que cruza a Vila Maranhão.
“O pátio de retenção que construiremos será administrado por uma empresa terceirizada. Compramos um software específico para gerenciar o tráfego de carretas e estamos abrindo a possibilidade do cliente fazer o pré-agendamento da chegada da carreta via web, o que nos permitirá ter um maior controle sobre o fluxo de caminhões”, afirmou o gerente de implantação do Tegram, Randal Luciano Couceiro. Ele também comentou que os quatro armazéns do Tegram deverão funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. “A nossa projeção é que quando a operação começar se descarregue entre oito e nove carretas por hora. E o segundo armazém ficará pronto ainda este ano”, observou Couceiro.
Ferrovia - Na reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema se levantou outra possibilidade para transportar grãos para o Tegram: o uso de um ramal ferroviário. A obra de construção da alternativa ferroviária está parada por causa de um problema legal ligado à concessão do trecho. De acordo com as informações divulgadas na reunião, o, equipamento usado para a descarga e movimentação dos grãos dos trens, a moenga, já está pronta, mas ainda faltam três quilômetros de linha férrea para ligar a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Ferrovia Norte Sul (FNS), que fornecem transporte ferroviário às regiões produtoras do Tocantins e do Maranhão e pode receber cargas do Mato Grosso, ao Tegram. No entanto os executivos das empresas exportadoras e de logística presentes a reunião informaram que já há medidas sendo tomadas para sanar este problema. “Já há entendimentos sendo encaminhados”, afirmou o representante da VLI, Eduardo Caléia.
Para o industrial e presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema, Zeca Belo, as discussões foram esclarecedoras. “Os problemas foram identificados e há medidas sendo tomadas. Mas é preciso atenção, porque ainda podemos ter problemas que só surgirão quando o Tegram entrar em operação. Vamos continuar acompanhando a situação e buscar soluções”, comentou. Estiveram presentes também na reunião, o superintendente da Fiema, Albertino Leal; os representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), José Orlando Araújo e Antônio Lucio Oliveira; o representante da Alumar, Carlos Henrique Pietra; os representantes da Agroserra, Nilmar Xavier e Klaus Filipe Sansalo; da Intertrade, Adriano Alves e Wanderson Mendes.
Lugar: PORTOSMA
Fonte: Fiema/Emap
Data da Notí£©a: 27/04/2014
http://www.portosma.com.br/noticias/noticia.php?id=2992
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