terça-feira, 29 de abril de 2014

Vias de acesso ao Tegram são discutidas na Federação das Indústrias do Maranhão

Vias de acesso ao Tegram são discutidas na Federação das Indústrias do Maranhão

Acessos rodoviários, construção de viadutos e ferrovias são algumas das propostas já aprovadas

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o Consórcio Tegram apresentaram aos empresários da indústria, as medidas que serão implantadas na região portuária da capital para evitar a formação de fila de caminhões com a entrada em operação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a partir do segundo semestre deste ano. A apresentação aconteceu na Casa da Indústria Albano Franco, sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), durante a reunião do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da entidade. De acordo com o Diretor de Engenharia e Manutenção da Emap, Alexandre Rizzoto Falcão, a estatal está construindo acessos alternativos para o Tegram como forma de evitar que haja impacto sobre o trafego de veículos no entorno do Porto do Itaqui.

“O primeiro armazém deve começar a operar em junho e toda a carga de soja chegará de caminhão, porque o acesso ferroviário ainda não está pronto. A previsão é que se receba cerca de 200 carretas por dia e quando os quatro armazéns estiverem em funcionamento o tráfego crescerá e pode chegar a 1.200 carretas por dia. Para dar agilidade ao tráfego, vamos construir com recursos próprios um viaduto de acesso, com via paralela à Avenida Itapecuru. Hoje estamos terminando um acesso provisório com passagem em nível que será substituído pelo viaduto”, afirmou o executivo da Emap. Outra medida que está sendo tomada é a entrada em operação de dois pátios de retenção de carretas – um próprio e outro associado - localizados a 22 quilômetros do Porto do Itaqui. Esta medida está sendo tomada pelo Consórcio Tegram, que é formado pela NovaAgri, Glencore, CGG e Consórcio Crescimento, e permitirá a organização do fluxo de caminhões pelas vias de acesso ao Itaqui e pelo ramal da BR-135 que cruza a Vila Maranhão.

“O pátio de retenção que construiremos será administrado por uma empresa terceirizada. Compramos um software específico para gerenciar o tráfego de carretas e estamos abrindo a possibilidade do cliente fazer o pré-agendamento da chegada da carreta via web, o que nos permitirá ter um maior controle sobre o fluxo de caminhões”, afirmou o gerente de implantação do Tegram, Randal Luciano Couceiro. Ele também comentou que os quatro armazéns do Tegram deverão funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. “A nossa projeção é que quando a operação começar se descarregue entre oito e nove carretas por hora. E o segundo armazém ficará pronto ainda este ano”, observou Couceiro.

Ferrovia
- Na reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema se levantou outra possibilidade para transportar grãos para o Tegram: o uso de um ramal ferroviário. A obra de construção da alternativa ferroviária está parada por causa de um problema legal ligado à concessão do trecho. De acordo com as informações divulgadas na reunião, o, equipamento usado para a descarga e movimentação dos grãos dos trens, a moenga, já está pronta, mas ainda faltam três quilômetros de linha férrea para ligar a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Ferrovia Norte Sul (FNS), que fornecem transporte ferroviário às regiões produtoras do Tocantins e do Maranhão e pode receber cargas do Mato Grosso, ao Tegram. No entanto os executivos das empresas exportadoras e de logística presentes a reunião informaram que já há medidas sendo tomadas para sanar este problema. “Já há entendimentos sendo encaminhados”, afirmou o representante da VLI, Eduardo Caléia.

Para o industrial e presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema, Zeca Belo, as discussões foram esclarecedoras. “Os problemas foram identificados e há medidas sendo tomadas. Mas é preciso atenção, porque ainda podemos ter problemas que só surgirão quando o Tegram entrar em operação. Vamos continuar acompanhando a situação e buscar soluções”, comentou. Estiveram presentes também na reunião, o superintendente da Fiema, Albertino Leal; os representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), José Orlando Araújo e Antônio Lucio Oliveira; o representante da Alumar, Carlos Henrique Pietra; os representantes da Agroserra, Nilmar Xavier e Klaus Filipe Sansalo; da Intertrade, Adriano Alves e Wanderson Mendes.

Lugar: PORTOSMA
Fonte: Fiema/Emap
Data da Notí£©a: 27/04/2014
http://www.portosma.com.br/noticias/noticia.php?id=2992

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